A filosofia como disciplina acadêmica está inserida nas classes do nivel médio do ensino geral, que são a 11ª e 12ª classes. É nesta classe que o estudante tem o primeiro contacto com a filosofia. E como é com quase todas disciplinas, o primeiro contacto com a filosofia é fascinante e com um intenso cheiro de ansiedade. Cabe ao estudante conectar-se suficientemente para captar o filosofar desta ciência e assim decidir se está apto para seguir uma carreira nesta área.
O estudante de Filosofia deve ter a capacidade
de tornar uma questão simples em uma complexa e vice-versa, e tambem deve ter a
capacidade de tornar uma resposta questionável, por mais concreta que seja.
Pois um filósofo não se apresenta como um sábio, e sim como um amante da
sabedoria. A filosofia não é tanto um saber como uma actividade: a da busca, a
do cultivo do saber. É uma mistura do enigmático e fundamentalismo.
O que o filósofo faz?
O nível de licenciatura, prepara os filósofos com uma
visão humanista, crítica e reflexiva, devidamente habilitados para o exercício
de actividades em diversas áreas do saber. As funções do filósofo
são as seguintes:
- analisar e interpretar textos;
- raciocinar, fazendo uso das técnicas e instrumentos apropriados;
- recolher, analisar e interpretar informção relevante para a resolução de problemas;
- conceber, avaliar e monitorar políticas e estratégias de desenvolvimento social;
- assessorar a elaboração de políticas do Estado e a sua avaliação e controle;
- exercer actividades de docência ao nível secundário e superior (licenciatura);
- redigir pareceres e artigos, científicos e de opinião, devidamente estruturados;
- desenvolver actividade crítica e de análise editorial.
Campo de Actuação
O graduado em Filosofia, no âmbito deste currículo, pode
actuar como investigador, analista, consultor, gestor, assessor, estratega e
docente em instituições públicas e privadas, em áreas como:
- administração pública;
- parlamento;
- instituições académicas e de investigação científica;
- órgãos de comunicação social e editores;
- partidos políticos;
- centros de pesquisa e de elaboração de políticas públicas e sociais;
- órgãos/unidades de gestão estratégica;
- sector empresarial.
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